Dia Mundial do Meio Ambiente: avanços necessários
No dia 5 de junho de 1972, foi realizada em Estocolmo a primeira conferência da ONU sobre meio ambiente. Desde então, a data passou a ser celebrada como o Dia Mundial do Meio Ambiente e nos oferece a oportunidade de refletir sobre o que temos a comemorar. Certamente, houve avanços, mas ainda há muito que fazer.
Nos últimos anos tivemos sérias infrações ao meio-ambiente no Brasil, desde desastres como Mariana e Brumadinho, o derramamento de óleo nas praias do Nordeste, a flexibilização das leis ambientais, queimadas na Amazônia, derramamento de óleo, demonstrando que a discussão sobre o assunto tem relação direta com o desenvolvimento econômico e com a qualidade de vida.
A pandemia do COVID-19 e a desaceleração da atividade econômica, trouxe novas reflexões para o meio ambiente, com a redução das emissões de gases tóxicos e consequentemente a diminuição do efeito estufa e a melhora da qualidade climática e do ambiente para o planeta.
Esses efeitos foram tão importantes que, pensando na retomada da economia, um grupo de 155 das maiores empresas mundiais, que somam US$ 2,4 trilhões em valor de mercado e com mais de 5 milhões de funcionários, assinaram uma carta aos governos objetivando alinhar os esforços de recuperação econômica à proteção das questões ambientais.
Certamente, essa data é uma oportunidade de repensar ações e colocar em prática o que já está previsto em lei, promovendo a prevenção de crimes ambientais e a consequentemente a conservação do meio ambiente do planeta.